CALÇADAS
(de Araranguá ou de qualquer outro lugar)
Juntamente com as melhorias asfálticas nas vias públicas, a Administração Municipal de Araranguá deveria promover campanha de mobilização, envolvendo a população, para revitalização das calçadas, afinal elas têm tanta importância quanto ao espaço destinado aos veículos, já que também são vias públicas, só que para pedestres. Um buraco no asfalto dá ibope, a mídia bate foto e as reclamações são intensas, porém vários buracos nas calçadas não polemizam. As calçadas podem refletir a cultura e formação sociológica de uma cidade, como também podem demonstrar o quanto a administração municipal preocupa-se com o conforto dos cidadãos. Estatísticas apontam que numa via pública, a população usa mais as calçadas, portanto, alertamos aos responsáveis mais atenção e mais cuidado com este equipamento urbano que aparentemente não dá tanto ibope quanto o asfalto.
Um velho ditado popular, sabiamente alerta: ‘’um olhar de cima da ponte para o rio que atravessa a cidade, pode fornecer dados e informações importantes sobre a população e a administração do município, inclusive refletir a personalidade dos mesmos’’. As calçadas também.
OBS. Sem motivo justificável, em alguns trechos das calçadas da parte antiga da XV de Novembro, os canteiros foram destruídos juntamente com as árvores nativas que embelezavam e produziam sombra, reduzindo a emissão de calor do asfalto, além de outras funções benéficas que outras ‘’árvores nativas’’ possuem mais do que as palmeiras, que apenas são belas.
OBS. Já as calçadas da parte nova da XV de Novembro, retratam o descaso para com o pedestre, são exageradamente estreitas e os postes ficam praticamente no meio delas. Ainda não entendemos porque num determinado ponto o meio fio avança na pista sem nenhuma sinalização, podendo vir a causar algum tipo de acidente.
OBS. A reforma do Colégio Castro Alves está de parabéns, exceto pela calçada da rua Caetano Lummertz que não recebeu ainda nenhum tratamento, continua feia e cheia de buracos, tornando-a difícil para o trânsito de deficientes físicos, por exemplo, mas principalmente no ponto de ônibus que fica em frente ao Giassi, talvez um dos mais movimentados do centro (a revitalização das calçadas inclui a urgente melhoria dos pontos de ônibus: mais estéticos, mais confortáveis, menos sujos e com lixeiras).
OBS. O calçadão central poderia continuar produzindo os mesmos índices de venda, mas com menos barulho. Freqüentemente recebemos reclamações de funcionários das lojas e do pessoal de escritórios localizados nos andares superiores, mas infelizmente nada mais podemos fazer (é da responsabilidade exclusiva da Prefeitura e da Polícia Militar).
OBS. A rua Ruy Barbosa que margeia o ‘’abandonado’’ Rio Araranguá mereceria URGENTEMENTE também um projeto de revitalização, como uma espécie de ‘’calçadão integrado ao rio’’ e voltado para o lazer da família araranguaense.
OBS. Calçadas também precisam de iluminação. Na área central, existem dois pontos onde as luzes dos postes estão queimadas há dois meses, criando zonas vulneráveis e de insegurança.
Tadeu Santos
Sócios da Natureza (agora com 26 anos)
Araranguá SC, 09/01/2006.
Prenumerera på:
Kommentarer till inlägget (Atom)
Links
UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL
- Tadêu Santos
- Araranguá, Sul de SC, Brazil
- Nascido em 22/07/1951, em Praia Grande/SC, na beira do rio Mampituba, próximo às encostas dos Aparados da Serra, portanto embaixo do Itaimbezinho, o maior cânion da América do Sul, contudo, orgulha-se de haver recebido em 2004, o Título de Cidadão Araranguaense. Residiu em Fpolis onde exerceu por dez anos a função de projetista de edificações e realizou o documentário em Super 8 sobre as eleições pra governador em 1982, onde consta em livro sobre a história do Cinema de SC. Casado, pai de dois filhos (um formado em Cinema e outro em História) reside em Araranguá. Instalou uma das primeiras locadoras de vídeo do estado. Foi um incansável Vídeomaker e Fotógrafo. Fã de Cinema sempre. Ativista ambiental da ONG Sócios da Natureza (Onde assumiu a primeira presidência do Comitê da bacia hidrográfica do rio Araranguá – na época um fato inédito no ambientalismo). É um dos autores do livro MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO EM SANTA CATARINA: Impactos sociais e ambientais. www.vamerlattis.blogspot.com
Inga kommentarer:
Skicka en kommentar