2007-11-25

COALIZÃO CARVÃO - NÃO

"Coalizão Carvão Não!"

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Terça-feira, 1 de junho de 2004

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Lançada campanha para combater a construção de usinas a carvão.
Durante a visita do Presidente da República à China, houve o anúncio da compra de uma termelétrica a carvão pelo governo brasileiro. Esse fato provocou a articulação de um movimento nacional para impedir a construção de novas usinas térmicas na região Sul do país.
Sob o nome "Coalizão Carvão Não!", estão trabalhando em conjunto as entidades Greenpeace, Amigos da Terra Brasil, Agapan - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural e Sócios da Natureza, com o apoio do Fboms - Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais e da Feec - Federação de Entidades Ecológicas Catarinenses. Para o Greenpeace, as usinas a carvão poluem o ar e colaboram para o aquecimento global, além de afetarem a saúde de seus trabalhadores.
"Há um poderoso lobby da indústria do carvão atuando junto ao governo federal e o Congresso Nacional. Precisamos somar nossos esforços aos de outros setores da sociedade para evitarmos o avanço dessa energia ultrapassada", disse o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Sérgio Dialetachi.
Entre as usinas a carvão em vias de instalação ou licenciamento estão as de Jacuí, Candiota III e Seival (RS), Usitesc (SC) e Figueira II (PR). Também entre as usinas está a de Cachoeira do Sul (RS), cujo contrato foi assinado nesta segunda-feira (24) com a China. Embora as reservas de carvão se concentrem nos três Estados do Sul, os problemas econômicos, sociais e ambientais causados por essa indústria se espalham para outras áreas, inclusive de países vizinhos, como o Uruguai.
"A mineração do carvão e a sua queima em termelétricas causam graves impactos ambientais, que vão das poeiras criadas na detonação (e que provocam sérias doenças do aparelho respiratório) até a chuva ácida e o aquecimento global", afirmou a coordenadora executiva dos Amigos da Terra Brasil, Kathia Monteiro.
Em países como a Inglaterra, França e Alemanha, o carvão tem sido substituído por outras fontes de energia. Entre as razões para essa troca estão o legado de destruição ambiental e os impactos sobre a saúde humana deixados pela indústria carbonífera. "O carvão é o combustível fóssil que emite a maior quantidade de gases que causam o efeito estufa por unidade de energia gerada", disse a coordenadora do GT Energia do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais, Lucia Ortiz.
Segundo Tadeu Santos, da Federação de Entidades Ecológicas Catarinenses, "os efeitos nocivos da indústria carbonífera em Santa Catarina são óbvios: a bacia do rio Araranguá está entre as mais poluídas do Brasil em decorrência da mineração de carvão".
Centro de Pesquisa Energia InteligenteEm convênio com o CEFET/MGprsjota@dppg.cefetmg.br

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UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL

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Araranguá, Sul de SC, Brazil
Nascido em 22/07/1951, em Praia Grande/SC, na beira do rio Mampituba, próximo às encostas dos Aparados da Serra, portanto embaixo do Itaimbezinho, o maior cânion da América do Sul, contudo, orgulha-se de haver recebido em 2004, o Título de Cidadão Araranguaense. Residiu em Fpolis onde exerceu por dez anos a função de projetista de edificações e realizou o documentário em Super 8 sobre as eleições pra governador em 1982, onde consta em livro sobre a história do Cinema de SC. Casado, pai de dois filhos (um formado em Cinema e outro em História) reside em Araranguá. Instalou uma das primeiras locadoras de vídeo do estado. Foi um incansável Vídeomaker e Fotógrafo. Fã de Cinema sempre. Ativista ambiental da ONG Sócios da Natureza (Onde assumiu a primeira presidência do Comitê da bacia hidrográfica do rio Araranguá – na época um fato inédito no ambientalismo). É um dos autores do livro MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO EM SANTA CATARINA: Impactos sociais e ambientais. www.vamerlattis.blogspot.com