2007-11-25

BREVE AVALIAÇÃO DO MANDATO MARIANO

BREVE AVALIAÇÃO DO MANDATO MARIANO (2005/2008)





O mandato do prefeito Mariano Mazzuco inicialmente demonstrou querer atender a área ambiental, mas infelizmente o executivo não tomou as decisões que poderiam mudar o rumo, tanto em preservação ambiental, quanto em desenvolvimento sustentável para o município de Araranguá. Nem mesmo dispôs-se a promover um debate com a sociedade organizada, já que apontava uma disposição e avanço democrático durante a campanha e início de mandato, como também pela sua característica e performance pessoal. Mudou como todo mundo muda quando chega no poder. Compromissos e promessas não mais são cumpridas, porque o jogo de outros interesses intervêm direta e indiretamente nas decisões do dia-a-dia da administração.

A administração do Mariano tem evoluído em vários setores, mas não temos conhecimento de projetos significativos para a área ambiental, turística, agrícola e pesqueira. Sem projetos definitivamente não se consegue recursos e o desenvolvimento do município fica um pouco a deriva, mas mesmo assim também evolui, quando poderia ser de forma ordenada, atendendo todos os setores e todas as camadas da população.

A seguir destacamos algumas posições a respeito de ações consideradas relevantes:
· O rio Araranguá continuará na UTI por mais um mandato, sem nenhuma atitude ou ação por parte dos principais responsáveis, portanto ao município o prejuízo continuará.

· O potencial turístico do encantador ecossistema do Morro dos Conventos deixará de ser explorado por mais um mandato, portanto não deixa de ser prejuízo.

· O Plano Diretor continua trancado não se sabe onde, o prazo vence em outubro, portanto causará prejuízos aos cofres do município.

O desvio da duplicação pelo jeito será com aterro e não haverá acesso norte para quem chega em Araranguá, mais prejuízos e transtornos aos municípios e visitantes.

A criação das Unidades de Conservação abrangendo o Morro dos Conventos e as lagoas, também não se desenvolveram por falta de visão da equipe administrativa.

A atual administração nada fez para conter a poluição sonora na cidade. Não cumpre nem mesmo com a Lei Municipal que disciplina vários quesitos e normas para o conforto da população. Uma demonstração de descaso inaceitável.

Várias sugestões foram encaminhadas ao executivo, desde as campanhas de revitalização das calçadas, uma ação de interesse coletivo que beneficia tanto o proprietário, a administração e a cidade como um todo, passando pela revitalização da praça central até a proposta da super maquete do município, que poderia ser instalada com um parque urbano no banhado entre a XV de Novembro e a Iracy Luchina, não esquecendo do movimento pro fixação da foz do rio Araranguá.

OBS. Alguns próximos ao prefeito parecem desconfiar de tudo e de todos, principalmente de nós que não temos interesses pessoais ou privados, que comprovadamente lutamos pelos interesses coletivos. Tem gente assessorando o executivo que nunca fez nada pelo bem do coletivo sem ter em mente outros interesses, portanto não tem moral para nos criticar.

Avaliando o quadro geopolítico da administração municipal constata-se a presença de pessoas ocupando cargos sem nenhuma competência para tal, mas de indicação partidária, colocando em xeque e comprometendo a transparência da administração, passando pela inexistência de diálogo do executivo com o quadro de funcionários e arranjos técnicos e administrativos dentro da administração até as observações citadas anteriormente, concluindo com uma imagem política não condizente com a capacidade do Prefeito Mariano Mazzuco.

Com um olhar de cidadão e querendo uma administração forte, marcante e de sucesso, sugerimos uma reavaliação das atuais ações, projetos, programas e das ponderações da equipe mais próxima, enfim de todo o cenário e responsabilidade que o executivo tem para com seus eleitores (e não eleitores também).

Nesta nossa última tentativa de contribuir voluntariamente com a administração, apontamos o depósito do lixo municipal que não atende as mínimas condições ambientais e sociais, pois o ambiente em que trabalham os catadores é desumano, indescritível e ilegal.




Tadeu Santos
Sócios da Natureza





Sócios da Natureza – ONG Fundada em 1980.
(PRÊMIO FRITZ MULLER 1985)


’’ TRABALHANDO EXCLUSIVAMENTE DE FORMA VOLUNTÁRIA
E,
SEMPRE BUSCANDO OBJETIVOS DE INTERESSE COLETIVO ’’

Av. Getúlio Vargas nº 227, sala 09 – CEP 88900 000 - Ed. Fronteira – Araranguá – SC
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UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL

UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL

Mitt foto
Araranguá, Sul de SC, Brazil
Nascido em 22/07/1951, em Praia Grande/SC, na beira do rio Mampituba, próximo às encostas dos Aparados da Serra, portanto embaixo do Itaimbezinho, o maior cânion da América do Sul, contudo, orgulha-se de haver recebido em 2004, o Título de Cidadão Araranguaense. Residiu em Fpolis onde exerceu por dez anos a função de projetista de edificações e realizou o documentário em Super 8 sobre as eleições pra governador em 1982, onde consta em livro sobre a história do Cinema de SC. Casado, pai de dois filhos (um formado em Cinema e outro em História) reside em Araranguá. Instalou uma das primeiras locadoras de vídeo do estado. Foi um incansável Vídeomaker e Fotógrafo. Fã de Cinema sempre. Ativista ambiental da ONG Sócios da Natureza (Onde assumiu a primeira presidência do Comitê da bacia hidrográfica do rio Araranguá – na época um fato inédito no ambientalismo). É um dos autores do livro MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO EM SANTA CATARINA: Impactos sociais e ambientais. www.vamerlattis.blogspot.com